sábado, 7 de novembro de 2009

Eles me disseram...

... e a verdade apareceu


Ontem fui surpreendida...

... anteontem...
Há um comando que insisto em não esquecê-lo de deixar no ligado, mesmo que esse fogo se apague quando outro assopra, sorri e vá embora. A minha esperança em apostas continua.
Quero... mesmo sabendo que a realidade dos fatos é outra... a acreditar que nem todos são assim como os demais.

... hoje...
Mas ontem... ah, ontem... minha concepção caiu-se novamente... como sempre vem caindo diante da personalidade das pessoas e o comportamento que achava que tivessem. Como pode? Ainda insisto em procurar nas entrelinhas que havia arrependimento... porque assim como as palavras iam surgindo, minha esperança foi deixando rastros e um bilhete, dizendo que algum dia irá voltar.
O chão está tão frágil... não sei mais se o céu é realmente azul ou meus olhos querem que seja assim.
"Coitada, tão ingênua..."
A ingenuidade não deveria ser a culpada pelos dejetos que a vida adulta está me fazendo conhecer. Até há pouco, concordava com a seguinte fala da minha mãe: "Confiança só se perde uma vez". Sim, mas o meu otimismo acreditava que a confiança estava em cada um, mas a confiança em si passou a estar em todos, num conjunto, o qual quando um cai todos estão sujeitos a cair também.
Já não sei se conhecendo bem os olhos da pessoa poderei assim, prever seus passos. Já previ tantas vezes... 50% de erro... a outra metade ando me preparando para uma possível desilusão.
Tenho medo de que um dia eu possa rasgar o bilhete e viver como a maiora... senão todos...
E podem aplaudir, por enfim, viver essa mediocridade... ou fingir estar vivendo...

Sei que a mente com seu poder de imaginação pode concretizar os desejos mais proibidos com o instinto. Mas onde separar o que está ou não fora do nosso controle? Nem eu sei se posso confiar em mim mesma... Creio que confiar é tolice...

Não quero a maioria.

Não quero estar sozinha.

Quero que as pessoas se valorizem.

A inocência não pode ser culpada.

Não há justificativas para certos atos.




Não quero me desfazer do bilhete.