domingo, 23 de novembro de 2008

Essenciais


Felicidade , amor, paz...
são tão óbvios, mas tão difíceis de escrever sobre...
Parecem que pra sentirmos cada um, o ambiente externo deve estar favorável.
Mas por que não mudar o ambiente externo para que ele seja favorável aos sentimentos gritantes e sedentos que sentimos quando estamos felizes, quando estamos amando, quando estamos tranquilos e pacíficos?
A mudança deve vir de dentro.
Não quero dizer que quando está com um problema é para sorrir ou esquecer... Não! Procure amigos, desabafe... Foi o que eu fiz há um tempo e descobri em pessoas que mal conversava ótimas amigas, voltei a ter confiança nas pessoas, a sentir que também posso ajudá-las.
Pode ser que felicidade, amor, paz, sejam momentos em que nos despimos do próprio corpo, para sentirmos fielmente o mundo. Esquecemos quem somos, como viemos parar ali, para onde vamos... foda-se! Aquele momento é único! E mesmo sendo por alguns minutos, prefiro sentir essa felicidade intensa finita, do que a monotonia eterna.
Ouvi esses dias que sou uma garota muito alegre, enquanto choro por dentro palavras tristes...
Acho que me encontro em constante tentativa de mudar o ambiente externo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Questões de múltipla escolha

Decisões... decisões... e decisões...
Nas últimas semanas, encontrei-me perdida e não estava numa bifurcação, na verdade, n caminhos resolveram aparecer... assim, do nada... sem bater na porta.
O engraçado é a união deles de aparecerem juntos... (humor-negro, claro!)
E assim... dei um jeito de "resolver" o problema: primeiro, passei horas olhando pra cada caminho... depois, fiz o que achei melhor para o momento... as emoções eram tão intensas... a mente e os sentimentos tornaram-se tão fortes que meu corpo simplesmente... chorou.
Estava em total indecisão e repetindo pra mim mesma várias vezes: estou perdida!
Até que minha amiga disse: "Na verdade, você não está se perdendo, você está se achando."
E finalmente, dei conta que durante toda a minha vida estava deixando os caminhos me levarem... e nesse baque de começar a saber o que quero e definir o que é melhor pra mim estava na realidade, me conhecendo e sentindo a necessidade desse autoconhecimento.
Todas as dúvidas entre mudar de curso ou não, viajar para o Japão ou não, me postular ou não... me fizeram perguntar "o medo é a decepção? externa ou interna?", "no fundo, você está procurando amar e se sentir amada?", "por que toda essa insegurança? é a adrenalina de não saber o que vai acontecer? é o medo de que algumas coisas para darem certo não dependem de você? é o desconhecido?". Enfim, descobri que as decisões na vida não estão 100% nas nossas mãos. Tudo se resolveu por si só.
O abalo veio de novo: "sofri tanto para as coisas se resolverem assim?"
E uma voz no fundinho sussurrou: "não valeu pelo amadurecimento?"