sexta-feira, 26 de junho de 2009

"No tempo da maldade...

... acho que a gente nem era nascido"

Dentro de um lugar frio e incolor, nada mais soava como trilha... perdida entre as folhagens secas e mudas...
As luzes eram luzes e nada mais... não brilhavam, nem indicavam um tesouro no final do arco-íris...
Onde deveria estar afinal?
Em passos flutuantes... quase sem sentir o chão, descobri a estrada que deveria percorrer. Uma estrada a qual os únicos espectadores eram as estrelas, que me fizeram descobrir por entre seus olhos algo muito além do cotidiano e dos risos... a sinceridade e a seriedade de ser feliz.
Mesmo com o frio do entardecer, me sentia aquecida, talvez por suas mãos ou pelo simples fato de estarmos sós.
E suplicava ao ponteiro do relógio para que não caminhasse. Sei que era egoísmo demais...
Mas da despedida, ainda sentia seu perfume, um frescor de liberdade em encontro com a afeição.
O respeito e a paciência são os motivos mais gritantes da minha admiração.

Sei agora que não devo pedir ao tempo que pare, mas que continue a trazer mais momentos que me permitam a ser feliz.

Um comentário:

Gabriel disse...

Permita-se ser feliz, e verá que ainda virão muitos momentos como esses.

Beijo!